O comportamento do consumidor no e-commerce

Você já deve ter reparado que, vez ou outra, conhece uma marca diferente porque alguém clicou naquela loja e, por curiosidade, você também foi lá olhar. Ou até mesmo clicou em cima de uma propaganda e foi lá conferir. Quem nunca entrou, por exemplo, num site de uma marca famosa só para dar uma “espiadinha”?

Espiar é um comportamento comum de quem navega pela internet, afinal, o mundo virtual oferece inúmeras possibilidades para quem quer “navegar”.  Você começa a ver uma coisa aqui, de repente já está em outra página e um mar de possibilidades e oportunidades aparecem. E, como você já está diante do computador (ou qualquer outra plataforma de comunicação), por que irá se negar a dar aquela “espiadinha” em algo que lhe chamou a atenção?

E-commerce = economia de tempo e dinheiro

Esse também é um comportamento do consumidor na internet. Imagine a cena: uma senhora com três filhos entra em uma loja de materiais escolares, com listas na mão para pesquisar qual loja vende mais barato. Uma cena bastante comum até o começo dos anos dois mil, quando a banda larga ainda não era popularizada. Não seria muito mais fácil fazer essa pesquisa pela internet? Pois bem, essa foi uma das facilidades que a internet trouxe ao consumidor: perder menos tempo para pesquisar, olhar e, por que não espiar e conhecer novos produtos?

Conhecendo novos produtos

Especialistas no comportamento do consumidor afirmam que a internet democratizou o acesso dos consumidores às marcas e lojas que até então não pareciam não ser acessíveis (ou até mesmo conhecidas) para determinadas classes da população. O simples fato do cliente poder entrar em uma loja sem que tenha que ir até lá, além do ganho de tempo, permite ao consumidor ousar mais.

Imagine você entrar de havaianas naquela loja mais chique do shopping que tanto gosta? Tudo bem, você até poderia ir de havaianas, mas talvez não se sentisse confortável. Agora, você pode acessar o site dessa mesma loja, usando havaianas e fazer a compra que tanto deseja. Perceba que além da economia de tempo (você não precisou se deslocar), se permitiu entrar e passear pela loja virtual e ainda escolher alguns produtos. Talvez se não fosse a internet você nem tivesse a coragem de entrar na loja.

Poder experimentar algo novo transforma as lojas virtuais em uma tentação, mas também em ferramentas importantes! O economista Rodrigo Leontino aponta que “o comportamento do consumidor dentro da internet é mais proativo, ou seja, ele toma a iniciativa de pesquisar incessantemente o que ele está buscando comprar, pesquisar preços e tirar todas as dúvidas possíveis a respeito do item que deseja comprar. Ou seja, a compra feita dentro da internet é, em muitos casos, mais seletiva do que a realizada numa loja real, onde o consumidor está muito mais sujeito a fazer uma compra por comodidade ou impulso.”

O comportamento do consumidor dentro e fora da internet

O economista Rodrigo Leontino acrescenta que “a principal diferença dos comportamentos é que comprar pela internet proporciona que o consumidor tome decisões mais racionais por si só. A compra física faz com que ele esteja submetido a muitos mais fatores externos na hora de fazer sua compra. Ele pode ser influenciado pela localização geográfica, ou seja, se há poucas lojas nas proximidades da região em que a pessoa vive, ele fica limitado àquelas opções que estão mais perto dele. Ou então ser influenciado pelo trabalho de um vendedor bem treinado, que pode levar o consumidor a comprar um item sem que ele faça uma pesquisa mais aprofundada.”[su_pullquote align=”right”]”A principal diferença dos comportamentos é que comprar pela internet proporciona que o consumidor tome decisões mais racionais por si só.”[/su_pullquote]

Prova real

Mas, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, o e-commerce não está “matando” as lojas físicas. Pelo contrário.  Segundo uma pesquisa feita pelo Google, 62% dos consumidores da América Latina consultam informações na internet antes de ir às compras. Mas, a mesma pesquisa aponta outro dado relevante: o próprio Google admite que as lojas virtuais têm mais impacto sobre o consumidor que vai comprar na loja física do que a capacidade de gerar vendas virtuais. Na prática, isso quer dizer que o consumidor ainda prefere pesquisar na internet que comprar pela internet. Um comportamento que também vem mudando desde que as grandes lojas varejistas começaram a investir no e-commece. Mas, esse é o nosso assunto para o próximo post. Até lá.

Jorge Oliveira

Consultor - Panacea

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